Em 30 de novembro de 2013 na Califórnia (E.U.A), a franquia Velozes e Furiosos perdia um de seus mais importantes astros desde o seu primeiro filme lançado em 2001. Paul Walker faleceu em um trágico acidente de carro, aos 40 anos de idade.

Velozes e Furiosos 7 quase foi cancelado pelo estúdio Universal quando a morte do ator aconteceu, mesmo estando no meio de suas gravações.

Com várias cenas já gravadas por Paul Walker, a sétima parte da franquia se tornou uma bela homenagem de despedida ao personagem Brian O’Conner e ao ator. Desta forma o filme acabou sendo lançado um ano após a data prevista, e chegou aos cinemas em 2015 batendo recordes de bilheteria, sendo hoje a quinta maior de todos os tempos em Hollywood.

Relembrado tudo isso, chegamos a 13 de abril de 2017 com o lançamento de Velozes e Furiosos 8 sob a direção de F. Gary Gray.

A oitava parte de Velozes e Furiosos tem a missão de abrir novos horizontes para a franquia, que chegará ao seu final somente no décimo filme, já confirmado pelo estúdio.

Como o início de uma nova trilogia, Velozes e Furiosos 8 (The Fate of the Furious) atende a todas as expectativas de quem é fã de velocidade e muita ação, com os personagens já amados há muito tempo.

Claro que superar a morte de Paul continua sendo muito difícil para Velozes e Furiosos, mas a história tem que continuar e com Brian aposentado e cuidando de Mia e seus filhos, o destaque fica todo para Dominic Toretto (Vin Diesel).

Os trailers que foram divulgados para promover o filme, já indicavam o grande ápice de Velozes e Furiosos 8 com Toretto traindo sua família e ajudando a cyber terrorista Cipher (Charlize Theron).

O mistério em torno do motivo que levaria Dom ficar contra seus amigos e sua amada Letty (Michelle Rodriguez) é algo realmente grande e sensacional. É obvio para todos que Toretto não faria tudo isso sem motivo, e a ameaça feita por Cipher faz todo sentido para suas atitudes.

Esta com certeza é a grande surpresa deste capítulo da saga, e rende ainda uma linda homenagem ao final de Velozes e Furiosos 8 para Paul Walker e a importância que Brian O’Conner teve para franquia.

Em meio ao drama causado pela traição de Dominic, a comédia toma conta em diversos momentos chaves do filme, e ninguém melhor do que Roman Pearce (Tyrese Gibson), para soltar seus bordões e piadas, fazendo todos darem altas risadas.

O filme ainda garante ótimas cenas com Hobbs (Dwayne Johnson) e Deckard Shaw (Jason Statham), que dividem cenas de lutas e trolagens entre seus personagens. O ex-vilão não vem sozinho para Velozes e Furiosos 8 e garante boas surpresas para os fãs.

A história continua e revisita parte da trama contada em Velozes e Furiosos 7, o que é muito bom para quem acompanha a franquia, não deixando pontas soltas e costurando muito bem o roteiro.

Alguns poderão ficar decepcionados por não trazerem de volta alguns personagens que há tempos são esperados pelos fãs, como Sean Boswell (Lucas Black) e nem Monica Fuentes (Eva Mendes), mas pelo que nos foi apresentado em Velozes e Furiosos 8, de fato não teria espaço para esses personagens. Quem sabe nos próximos.

Velozes e Furiosos 8 capricha nas cenas de ação e não deixa por menos em comparação a tudo o que já foi feito até aqui. A tecnologia toda utilizada por Cipher na execução de seus planos garante ótimas cenas de tirar o fôlego.

Tem corridas, frases de impacto e clássicas de Dominic Toretto, tem família se desfazendo e se reunindo, novos membros chegando a equipe, como o já apelidado novato, personagem de Scott Eastwood, entre outros.

Velozes e Furiosos 8 agrada e tem tudo para fazer bonito nas bilheterias e se tornar mais um clássico entre todos os filmes da franquia.